A resenha de hoje é sobre a aguardada continuação de A Rainha Vermelha, best-seller de Victoria Aveyard: Espada de Vidro!
FICHA TÉCNICA:
Livro: "Espada de Vidro"
Autora: Victoria Aveyard
Gênero: Literatura Estrangeira/Fantasia
Ano: 2015
Páginas: 494
Livro: "Espada de Vidro"
Autora: Victoria Aveyard
Gênero: Literatura Estrangeira/Fantasia
Ano: 2015
Páginas: 494
Editora: Seguinte
SINOPSE:
O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar.
Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.
A história aqui continua no exato ponto em que A Rainha Vermelha terminou, narrada pela protagonista Mare Barrow. Depois de todas as reviravoltas vividas pela personagem, Mare está mais desconfiada do que nunca de tudo ao seu redor, e ainda mais certa da necessidade da luta dos vermelhos. Para isso, precisará unir forças, e somente com a ajuda dos semelhantes a ela, terá a chance de vencer seus opressores prateados.
Nesse contexto, nossa protagonista é uma pessoa bem difícil de entender. Ela se tornou uma garota muito sombria, que pensa com frequência na própria morte e questiona as próprias impressões e decisões o tempo todo. Porém, acredito que isso a torna ainda mais realista, pois ninguém é confiante o tempo inteiro. Achei as interações dela com os demais personagens (principalmente Cal) um pouco estranhas, devido a constante tensão e ritmo da trama.
"Se sou uma espada, sou uma espada de vidro, e já me sinto prestes a estilhaçar."
Os vilões mal apareceram e foram meus personagens prediletos no livro anterior, o que acabou me frustrando um pouco. Entretanto, a quantidade de pessoas novas que são apresentadas compensou completamente. Cameron, Jon, Nanny...Surgiram tantas personagens novas que não consigo escolher uma predileta.
"Tento não pensar no rosto dos mortos. Passar o tempo todo correndo para sobreviver à uma distração eficaz, mas mesmo a ameaça constante de aniquilação não é capaz de bloquear tudo. Algumas perdas são impossíveis de esquecer.”
Em linhas gerais, Espada de Vidro não foi uma leitura tão prazerosa quanto seu antecessor, que me conquistou e prendeu, talvez, principalmente por causa de toda novidade nele contida. Dizem que os segundos volumes de uma trilogia costumam ser os mais difíceis de serem escritos, justamente porque os primeiros apresentam o enredo, os terceiros os finalizam, e os segundos precisam mantê-los, o que nem sempre é fácil. Um exemplo disso, seria Em Chamas, da série Jogos Vorazes.
"Antes, eu acreditava que o sangue era tudo no mundo, a diferença entre a luz e a escuridão, uma divisão irrevogável e intransponível. Tornava os prateados poderosos, frios e brutais, desumanos até, quando comparados aos meus irmãos vermelhos. Mas pessoas (…) me mostraram como eu estava errada. Os prateados são humanos como nós, cheios dos mesmos medos e esperanças. Não estão livres do pecado, mas também não estamos. Nem eu estou.”
Se recomendo a leitura? Com certeza! A história tem diversos pontos positivos que, com certeza, vão conquistar você!
Por hoje é só! Espero que vocês tenham gostado da resenha de hoje!
Me contem tudo nos comentários!